segunda-feira, 28 de novembro de 2016

          CHARQUEADAS DEIXA DE GERAR ENERGIA
 
TRACTEBEL FECHA USINA APÓS 55 ANOS  DE  ATIVIDADES 
 

No dia 21 de novembro, os empregados da Usina Termelétrica Charqueadas receberam um retorno do processo de seleção realizado para a nova usina da ENGIE, a Usina Termelétrica Miroel Wolowski, que está sendo construída, em Candiota, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Entre os representantes da Empresa, o engenheiro Sérgio Maes, gerente da área de Termelétrica da ENGIE, e o gerente Renato Barbosa.
 
Todos os empregados lotados na UTCH, nas áreas administrativa, manutenção, utilidades e operação que optaram por candidatar-se ao processo de seleção, foram avaliados e receberam nesta data a comunicação do resultado. “Após os remanejamentos para outras unidades e as adesões ao PDV, que encerraram essa semana para estes empregados da UTCH, de um quadro de 72 empregados, cinco optaram pelo desligamento/rescisão contratual com a Empresa, 30 aderiram ao PDV, sendo 22 ao longo do período e oito no dia 21 de novembro”, relata o gerente Sergio Maes.
 
Com isso, a Empresa encerra o processo de aproveitamento interno dos seus empregados na UTCH. Em nome da ENGIE, Sergio Maes  agradeceu a todos os seus empregados, que nestes quase 55 anos se dedicaram a operar e manter a UTCH. Na ocasião, o gerente ressaltou a importância dos fornecedores, comunidade, órgãos municipais, estaduais e federais, escolas e terceiro setor pela contribuição e convívio ao longo de todos esses anos.
O próximo passo é o processo de desmobilização da Usina, que começa a ser desligada nesse final de  semana e tem marcado o descomissionamento a partir de janeiro de 2017. O ONS já havia definido e no final de 2015 e ratificou em junho, junto à ANEEL, que em 2016 a geração de energia na UTCH não seria necessária para atender o Sistema Elétrico Nacional. “Charqueadas gerou em 2016 para cumprir a sua Geração de Referência vinculada à cota mínima de carvão definida pela CDE/ANEEL. A geração neste ano foi apenas para atender a este compromisso”, finaliza Maes.
            Há 55 anos Charqueadas,  com capacidade instalada de 72 MW, esteve  gerando sua energia, mas devido a obsolescência técnica dos equipamentos e a baixa eficiência, a ENGIE decidiu encerrar suas atividades. “Nossas restrições não são ambientais, são de final de vida dos equipamentos, pois alguns deles já estão alcançado as 300 mil horas de operação e a sua operação torna-se insegura e ineficiente, com custos elevados de manutenção”, finaliza Renato Barbosa.


Por Duda Hamilton
Foto: Jornal Visão
 
 

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